A partir desse post coloco comentários recebidos por quem leu a HQ
Lucas da Vila de Sant’Anna da Feira em primeira mão. O post será dividido em partes, com uma parte pra cada comentário. Saiba o que grandes quadrinistas e escritores acharam da obra, confira o
preview no ISSUU, participe do
lançamento no MAC e da
oficina de quadrinhos ou compre a obra através de contato pelo email marcelocaterpillar@gmail.com Começamos por Spacca:
“Foi quando quadrinizei “Jubiabá” de Jorge Amado que fiquei sabendo das histórias de Lucas da Feira, bandido que era o herói e modelo do personagem Antônio Balduíno, narradas pela arte popular do cordel ou ABC.
Agora sou apresentado pelos roteiristas Marcos Franco e Marcelo Lima e o desenhista Hélcio Rogério às façanhas do bandoleiro.
Deve haver muitas narrativas de Lucas da Feira, que aterrorizou por 20 anos o sertão baiano; porém a HQ sabiamente concentra-se em um só caso exemplar, que nos transmite o essencial desse proto-cangaceiro. Além de prestar homenagem aos mitos e artes populares, o cordel, as trovas e aboios, os autores manejam bem a arte dos quadrinhos, narrativa gráfica que, quadro a quadro, vai compondo na mente do leitor um filme ilustrado, com ares de épico. O contraste violento do preto e branco da HQ carrega a história da dramaticidade, cumprindo a mesma função das xilogravuras que tradicionalmente acompanharam Lucas da Feira no cordel.
Que Lucas da Feira, na fronteira do mito e da realidade, continue aterrorizando – só nas artes – o imaginário do povo brasileiro.”
Spacca, ilustrador, cartunista e autor das HQs Santô e os Pais da Aviação; Debret em Viagem Quadrinhesca e Histórica ao Brasil ; D. João Carioca e Jubiabá de Jorge Amado; todos pela Cia. das Letras